sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A Muralha da China não é uma uma barreira, é uma Ponte...




O Mundo mudou, mas isso já não é novidade! Todos nós sabemos que a tecnologia é o principal driver dessa mudança, uma tecnologia cada vez mais presente no nosso dia-a-dia, com profundos impactos na forma como convivemos, socializamos, trabalhamos, transaccionamos e, claro VENDEMOS.

E as pessoas? Mudaram? As novas gerações apresentam padrões de comportamento radicalmente distintos das anteriores. Não telefonam, mandam SMS. Não vêem TV, estão ligados à Internet. Estão networked… E os restantes habitantes de um mundo real cada vez mais ligado ao digital? Estão claramente em mudança também.

Nesta mudança a mente controlará a alma?...
a tecnologia controlará os afectos?... ou podem viver em harmonia?
Como é que ambos podem conviver de uma forma equilibrada e contribuir para o estabelecimento de parcerias duradouras com os clientes? e para a criação de relações de confiança com uma correcta qualificação das expectativas e necessidades dos parceiros?

O desafio é esse! Tentarmos compreender de que forma o mix entre as tecnologias e os afectos altera a forma como os indivíduos compram e vendem, como se relacionam e, acima de tudo, como ficam ligados! Tudo, obviamente num contexto cada vez mais competitivo, global, onde os resultados têm de ser sempre CRESCENTES…

Tal como na Muralha da China, entre a tecnologia e os afectos não existe uma barreira mas sim uma ponte... uma ponte para o conhecimento e para o desenvolvimento!

A esta ponte chamámos Afectos 2.0

3 comentários:

AP disse...

Caro Afectivo,
Não posso estar mais de acordo! E, aqueles que de nós melhor se adaptarem evolutivamente a esta nova realidade Global, mais resultados positivos terão. Mais consistente será o Vínculo entre nós e os nossos Clientes (e, Todos somos Clientes de Todos...Não nos esqueçamos!)
O Poder nunca esteve tão democratizado, em termos de relação comercial. O Cliente actual tem cada vez mais liberdade de opção, mais poder de Decisão! O negócio do nosso Cliente deve ser cada vez mais o nosso Negócio - unidos por uma verdadeira relação de parceria, bem doseada de Afectos e Tecnologia!

Até breve, AP (Aureliano Pinheiro)

Afectivo disse...

Verdadeiramente somos únicos, como pessoas e consequentemente com os afectos e vínculos que são criados com as diversas redes de contactos das nossas vidas. No contexto empresarial, precisamos de tempo, (ou não o gerimos bem) para reflectirmos sobre a qualidade da relação com a nossa rede de contactos, parceiros, clientes: sejam estes consumidores ou empresas, que vise a construção/manutenção de relações duradouras com os nossos clientes para a obtenção dos resultados empresariais esperados. As tecnologias interactivas e bases de dados faz possível que as empresas possuam quantidades enormes de dados sobre as preferências e necessidades de um determinado cliente. As empresas que investem na qualidade dos relacionamentos com os seus clientes utilizam a tecnologia para se converterem em duas coisas: em fornecedoras de bens e serviços individualizados com eficiência e expertas em marketing personalizado para extrair informação sobre as necessidades e preferências de cada um dos seus clientes. Esta lógica gémea da individualização maciça e o marketing personalizado reúne ao fornecedor e consumidor numa relação de aprendizagem, sendo esta uma ligação permanente que se faz mais inteligente a medida que os dois interagem, em colaboração, para satisfazer as necessidades dos consumidores no tempo.

Apenas quis neste meu comentário, plasmar alguns pontos apresentados na aula de hoje.
:-)

Ao Prof Luis Justino e ao Prof Rogério Canhoto..parabéns pela aula de hoje e a toda à turma que a apoiou.

Ah! e sobre o titulo aqui abriu este blog.. "Muralha da China não é uma barreira, é uma Ponte..."

Bom, estou com alguma dúvida se a "Muralha da China" é o melhor exemplo para ser identificado com uma "Ponte" de informação...

Muitos países implementam algum tipo de censura na rede de informação. A maioria deles bloqueia páginas ou endereços nos seus sistemas informáticos. A China, usa uma outra estratégia: faz a filtragem de páginas WEB para buscas de palavras específicas ou bloquear selectivamente certas páginas. O governo da República China utiliza uma grande "firewall" para bloquear aos utilizadores que procuram conteúdos duvidosos para as autoridades e faz com que os utilizadores de Internet desse país ou de outros que fazem as suas buscas nas página chinas se autocensurem por medo a serem vigiados...

Foi apenas um comentário..:-)

Muito Obrigado

Arturo Rodrigues
ISCTE/INDEG - Mestrado em Marketing - Complementos DC
29.11.2008

RS disse...

Desequilíbrio.
Acredito que o equilíbrio se obtém por uma sucessão de desequilíbrios, definindo eu o equilíbrio como o ponto médio da sucessão de desequilíbrios.
Em termos tecnológicos, não tenho dúvidas que as empresas que aspiram ser líderes se apetrecham com inúmeras ferramentas na busca do conhecimento máximo sobre os seus clientes. Também não tenho dúvidas que este manancial de informação deve ser usado pelos profissionais de vendas como potenciador de resultados sem esquecer a gestão de afectos como catalisador desses resultados.
Contudo, tal como foi falado na sessão inaugural de TADC, este esforço tecnológico e afectivo poderia ser representado graficamente por uma curva exponencial. E aqui surge a contradição com a minha noção de equilíbrio: afinal vivemos uma era de desequilíbrio e iremos evoluir para o oposto do que atravessamos agora, porque assim se consegue o natural equilíbrio!?
Ou será que só desequilibrados atingiremos bons resultados?
Abraços,
Rui